Data de Instalação: 07/04/1963
Gentílico: macururense
População*: 8.417 habitantes 
Área: 2.294,27 km² 
Densidade Demográfica: 3,67 hab/km² 
IDH**: 0,604

LOCALIZAÇÃO 
Mesorregião: Vale São-Franciscano da Bahia
Microrregião: Paulo Afonso
Distância da Capital: 426,78 km 
Altitude: 357,00 m

GESTÃO MUNICIPAL 
Prefeito: Silma Eliane Adriano do Nascimento Carvalho
Partido: PT
Endereço da Prefeitura: Pça. Municipal, S/N - Centro
CEP: 48650-000
Site Oficial:

 

 

 

 

A cidade

NOSSA HISTÓRIA

Macururé é um municipio brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2014 foi de 8.417 habitantes (Dados do IBGE). Localizado no nordeste semi-árido da Bahia, sertão do Raso da Catarina, tem a origem do seu nome de uma antiga fazenda denominada Macururé, que de acordo com registros de terras coloniais, encontrados pelo pesquisador Alex Maia, no ano de 1992, no Arquivo Público da Bahia, comprova através de documentos históricos de alto valor, os quase 200 anos da existência deste nome. Os registros de terras oficiais da Freguesia de Santo António da Glória (atual Paulo Afonso-Ba), datado do dia 20 de janeiro de 1857, exemplar 180, onde foi registrado a posse de terra por herança, documento este assinado pelo Vigário Luis Justino da Costa, comprova o fato. Desde o ano de 1857 este nome, assim como o nome da Fazenda Tintin, figuram para denominação de lotes de terra. O siginificado do termo Macururé é de origem indígena, do dialaeto das tribos Mariquitos e Pankararus, que habitavam a região. MACU = PEIXE e RURE = maneira de pega-lo (armadilha).

 

 

 

Macururé herdou da antiga fazenda somente o nome, pois o local exato onde está localizada , era uma pequena fazenda, chamada de Três Irmãos, por causa dos seus donos: Ricardo Firmino e Honório, da família Maia, oriunda do Rio Grande do Norte. A cidade de Macururé teve início com a fazenda de Roberto Pereira Maia, a qual se chamava Roça do Tintim (nome também achado em registros de terras no Arquivo Público datado de 1857). Recebendo mais tarde o nome de Fazenda Três Irmãos, por ter sido doada aos três filhos: Firmino Pereira Maia, Honório Pereira Maia e Ricardo Pereira Maia. Recebendo a fazenda, partiram para a construção de suas casas conservando a Casa Grande da Fazenda. Em 1906 construíram uma capelinha, sendo Firmino Pereira Maia o responsável. Os irmãos reunidos mandaram a Salvador o Sr. Amâncio para trocar umas moedas por uma imagem, sendo escolhida a de Senhor do Bonfim. Em homenagem a esta imagem deram à fazenda o nome de Arraial do Senhor do Bonfim. A primeira missa na capelinha foi celebrada pelo Padre Manoel Félix. Para manter a ordem e administração nomearam como delegado o Sr. Honório Pereira Maia..

 

Com a construção da antiga BR-4 (atual BR-116) em 1942, chegaram ao arraial bastante pessoas, funcionárias da antiga inspetoria de obras, o que fez com que a sua população aumentasse bastante. Foram construídas várias casas, que deram origem a uma rua que hoje é a Praça Municipal. Muitos dos materiais enviados para a construção da estrada foram desviados para a cidade de Senhor do Bonfim (Bonfim de Vila Nova), também situada no sertão baiano. Por este motivo combinaram para mudar o nome e o escolhido foi o de MACURURÉ.    

 

Em 1938 Macururé figurava como um dos distritos de Glória com o nome de Bonfim. Entre o quinquênio de 1939/1943 o distrito de Bonfim passou a denominar-se Macururé. Em se trantando de emancipação política não podemos esquecer o seu grande batalhador o Sr. Diógenes Lemos de Moraes que não mediu esforços para que o município se emancipasse de Glória. Para este feito ele contou com a ajuda dos deputados João Carlos Tourinho Dantas e Raimundo Reis, tendo o município sido criado através da Lei Estadual nº 1.754 de 27 de julho de 1962, D.O. de 30 de julho de 1962. O município ocupa hoje uma área de 2.108 km², fazendo limite com os municípios de Chorrochó, Rodelas, Jeremoabo e Canudos.

Cultura e Tradições 


FESTREJOS JUNINOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS

GRUPO ESCOLAR SENHOR DO BONFIM